terça-feira, 24 de abril de 2012


Relatório apresentado a disciplina de psicomotricidade sob orientação da professora Adriana Travassos aos dezessete dias do mês de Abril do ano de dois mil e doze.

O estudo pautou-se na pesquisa de campo realizada em sala de aula, de maneira observacional e participativa. O grupo observador em questão se responsabilizou por uma criança de sete anos do gênero masculino, o qual foi submetido a uma bateria de testes. Estes que foram realizados de maneira pratica, aplicadas a Equilibração, Noção do corpo e Estruturação espaço-temporal, utilizados em todas as faixas etárias, com base na educação psicomotora de Le Boulch(1987).
Na chegada foram montadas estratégias para que a criança pudesse se sentir muito a vontade e liberdade. Sendo este um ponto importante para um bom desenvolvimento do trabalho psicomotor, o vinculo entre o profissional e o individuo que neste momento utiliza-se desse serviço. É preciso que a criança sinta-se capaz de desenvolver as atividades a ele propostas.
Primeiramente fora contada uma historia do Pinóquio, e a cada momento que a fada ia dando vida ao menino Pinóquio, a criança ia gesticulando junto. “então ela tocou o braço direito e ele se mexeu, então tocou o braço esquerdo...”, assim foi até o fim da historia. Neste primeiro momento foi possível observar que a criança já tem noção de direita e esquerda.
Como uma forma de trabalhar-se a coordenação motora, esta que é inteiramente ligada ao desenvolvimento físico. Neste caso principalmente a coordenação das mãos, foi realizada com três bolinhas de malabares. Primeiramente a criança se saiu bem com as duas bolinhas, no entanto quando lhe fora acrescentada uma terceira bolinha, sentiu dificuldade e desequilibrou-se muitas vezes.
Para Boulch:

 (1987, p.131) “muitos exercícios precedentes são difíceis de executar, principalmente para a criança de 7 ou 8 anos, em conseqüência de sua falta relativa de habilidade manual. Os exercícios de conscientização dos movimentos da Mao e dos dedos, completados pela destreza, lhe permitem alcançar progressivamente uma melhor coordenação oculomanual.”

Buscando descobrir qual a dominância lateral da criança, foi entregue a ela uma bexiga, a qual não deveria cair no chão em hipótese alguma. Foi observado que sua dominância lateral era a do lado direito, sendo então caracterizado como destro. Tanto de membros superiores, quanto inferiores. Ao ser-lhe acrescentada mais uma bexiga e a responsabilidade a mesma, teve mais dificuldade. Porém não sendo possível dizer que realizou a atividade de maneira insatisfatória.
Conforme Boulch:

 (1987, p.25) “a construção de esquemas motores complexos envolve, portanto, não apenas uma disponibilidade corporal completa quer no plano postural como no plano da localização e da dissociação do movimento, mas também de uma boa percepção e memorização das estruturas rítmicas.”

E para finalizar com um exercício de presteza, fora feito um deslocamento com quatro apoios e agilidade no chão. Inicio de pé, depois se agacha e caminha com quatro apoios por alguns metros. E durante esse deslocamento foi possível trabalhar a orientação. Buscando vários obstáculos diferentes, “coloque a Mao esquerdo na letra A e o pé direito na letra F”, para Boulch (1987, p.155) “os deslocamentos com quatro apoios apresentam o interesse de desenvolver certa coordenação global dos quatro membros, de assegurar o desenvolvimento muscular da cintura escapular, de solicitar uma certa vivacidade e velocidade.”
As atividades psicomotoras aplicadas foram analisadas segundo aspectos do esquema corporal como orientação espacial, percepção corporal, a fim de justificar os aspectos psicomotores trabalhados. É necessário ressaltar que a criança observada possui um bom desenvolvimento psicomotor.





 Autores: Anderson R. Silva, Douglas Roque, Elaine Fonseca, Giseli O. Matioli, Laire Figueira, Leandro G. Figueira e Salete Linard. Farol - Faculdade de Rolim de Moura - Turma Pedagogia III

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